quarta-feira, 2 de julho de 2014

Manu e Liza

Manu passa noites em claro. Liza pula da cama às 6 da manhã.

Manu é mulher de riso fácil. Liza é menina de choro preso.

Manu é faceira. Liza, guerreira.

Manu é vaidosa. Liza não gosta nem de pentear o cabelo.

Manu faz quadradinho de oito. Liza tem a discografia dos “Beatles”.

Manu assiste realitys. Liza discute Montessori.

Manu toma iniciativa. Liza desvia até o olhar...

Manu seduz. Liza administra.

Manu briga. Liza argumenta.

Manu vai além. Liza pondera.

Manu é sagaz. Liza não sabe direita/esquerda.

Manu é calorosa. Liza, fria.

Manu é independente. Liza... também!


Manu cria histórias. Liza vivencia!

De Liza fez-se Manu. Das duas, faz-se Eliza.

E Eliza... Essa é infinita!

Feliz

Whatsapp bonitinho. Brigadeiro de panela. Filmes. Sorvete de passas ao rum. Seriados. Livros. Corujas. The Beatles. Chaves. Chiclete. Final de semana com amigos. Skype. Sonhos. Rabiscos. Cerveja gelada. Barzinho. Caneca nova. Sapato novo. Pipoca. Reality Show. Barulho do mar. Cactos. –Rei – Arthur. Lua. Fusca. Flamengo. Blogs. Retrô. Coroas. Marcadores de livros. Super Mário Bros. CBJr. Listas. Coçar a cabeça. Mary Poppins. Noite. Banho quente.  Pizza no dia seguinte. Barulho de chuva. Sorrisos. Abraço apertado. Colo. Feriado. Férias. Presentes inesperados. Artigos de papelaria. Realizações. Reconhecimento. Mexer no ouvido. Alice. Metas alcançadas. Ele...


E você, o que te faz feliz?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

DESABAFO!

É fácil culpar o Sistema. Difícil é aceitar que o Sistema é composto e desenvolvido por PESSOAS.

É cômodo culpar o Sistema. Difícil é aceitar que só nós podemos mudá-lo.
Virou clichê, carro-chefe e, arrisco dizer, lema dos professores culpar o
Sistema e o baixo salário por todos os danos e falhas presentes na Educação brasileira.
SEPE’s, debates, discussões, greves, greves... O motivo? Aumento de salário. Sempre!

Algumas vezes maquiados com um discurso vazio e superficial de “melhores condições de trabalho”...

Que condições?

Do que mais um bom professor precisa para realizar seu trabalho que não, a voz?

Desconheço...

Um professor pode lecionar em uma sala moderna e equipada com a mesma qualidade que em praça pública, por exemplo. Mas para isso, é necessário algo que, lamentavelmente, apenas uma ínfima minoria está disposta: Comprometimento.

Lecionar dá trabalho. Requer pesquisa, estudo, leitura, disposição, desenvoltura, criatividade, dinamismo, domínio de conteúdo e, principalmente, de turma, e uma infinidade de características cansativas.

Lecionar exige paciência, altruísmo e boa vontade! E isso, meu amigo, é cada vez mais raro na área!

A habitual Sala dos Professores virou, há tempos, mesa redonda das lamentações. Os raros momentos de interação entre vários profissionais, são hoje, palco para discussões repetitivas e sem fins positivos.

Professores dão aula sentados, e reclamam no dia em que não conseguem essa proeza!

Queixam-se da conversa, da indisciplina, da postura dos alunos, mas nada fazem para mudar esse quadro.

Em suas carteiras, alunos viram “números”.
“ – O número 23 já tem 10 faltas.” “- O número 5 não aprende NADA.”

Indiferentes à realidade individual de cada um, seguem generalizando e transformando-os em “casos perdidos”.

O clássico “Conselho de Classe” nada mais é que um dia a menos em sala de aula.

Previamente os docentes entram em um acordo para falarem pouco para que possam ir para casa mais cedo. E quem se estende, depara-se com olhares tortos e julgadores da “bancada”.

Alunos que por algum motivo não se enquadram no esperado pelo regente da turma, têm duas opções:
1 – Serem reprovados por uns 3 anos até o Conselho aprová-lo por conta da idade.
2 – Serem aprovados sem rendimento necessário para que não seja necessário um trabalho diferenciado.

Porque, claro, trabalho diferenciado dá “trabalho”, e “não recebemos para isso”!
Em poucos anos de docência, ainda não descobri para que, afinal, recebemos.
Talvez daqui alguns anos eu descubra.

Não acho, absolutamente, que recebemos o que o cargo merece. Mas a cada dia que passa, venho achando que recebemos o suficiente pelo trabalho que exercemos. Infelizmente!

Culpar o baixo salário pelo descaso em sala de aula é cômodo. E cruel!
Sugiro uma manifestação em prol de melhorias na educação: Escolha outra profissão!

sábado, 10 de maio de 2014

FRAGMENTE-SE!

FRAGMENTE-SE!

Fragmentar-se exige cautela, e essa não me transborda aos ouvidos!
Falta-me, eu confesso!

Mas de tanto fragmentar-me, venho criando experiência...E gosto!

Com o tempo aprendi que o todo não é necessariamente a soma das partes, ou quase isso...
E hoje entendo que todos os meus pedaços são o melhor de mim, e meu todo, pode não ser tão bom assim!

Alguns pedaços estão perdidos por aí... E quando eu encontrar, talvez não seja mais o que era quando o deixei.

Tenho aprendido que é necessário repartir-me em mil e permitir q outrem tire algum proveito.

O que nem sempre é favorável, mas todo risco é sempre válido!

Dizem tanta coisa sobre "constante construção", e eu não encontro melhor verbo para tal, que não: Fragmentar-se!

E ainda, um pedacinho de mim que não me serve mais, talvez caiba exatamente no mosaico de alguém, e adiante seu trabalho, e vice-versa, e versa-vice...

Um fragmento me permite ideias, perguntas, dúvidas, crescimento, amadurecimento, vivências... etc e tal...

Fragmente-se!



segunda-feira, 21 de abril de 2014

S.

Ela é um amontoado de paradoxos.

Veste Ramones, cantarola Chico e enlouquece com Nando Reis.

Em uma briga, é capaz de morder, mas no corpo, eternizou o amor fraterno!

Tem a personalidade forte, defende suas ideias, mas, pequena, pede colo quando a coisa aperta!

Começa decidida. Não da certo, se reinventa... Larga tudo, vira o jogo, passa a borracha e bola pra frente.

Tem um sorriso doce, e em suas fotos faz carão.

Sexy quando quer, menina quando quer, linda... sempre!

Tem um jeito “coisado” de “coisar” as “coisas”. Mas a gente entende. E gosta.


É menina, mulher, e o que mais quiser ser.

                                 

domingo, 13 de abril de 2014

INBOX

Oi, td bem?
To escrevendo pra dizer q desisti.

Desisti de vc e, principalmente, de nós!

Desisti de esperar vc me chamar, cada vez q a bolinha verde aparece. Desisti de ser sempre a 1ª a tomar a iniciativa. De congelar o estômago imaginando o q vc ta fazendo tanto tempo online sem nada postar ou falar.

Desisti de visualizar 10 vezes por dia suas fotos, na esperança de q aos poucos vc fique menos bonito, menos atraente, menos irresistível. E desisti de falhar insistentemente nessa tarefa!

Desisti de tentar ser o q não sou, pra q vc preste atenção em mim por alguns minutos por dia.

Desisti de fingir interesse em seus assuntos banais. E desisti, principalmente, de fingir não me importar em seu desinteresse pelos meus.

Desisti de torcer pela vitória de seu time, só pra ter seus risos. E desisti de vc nunca se encantar com meus sorrisos...

Desisti do q eu sou qndo estou com vc! Desisti do tentar, do querer unilateral, dos sonhos em vão...

Desisti de metades, de restos, de supérfluos.
Mas se vc me pedir pra ficar, desisto de desistir e estou pronta pra recomeçar!

Bj

       


domingo, 6 de abril de 2014

Amor inventado

Havia um tempo em que víamos o futuro com o mesmo olhar. Onde os planos eram um só. Onde nomes de futuros filhos eram rabiscados em um papel qualquer e, uma casa desenhada na imaginação.

Havia um tempo em que éramos um só, mesmo embebidos de diferenças gritantes.
Nos seus braços eu encontrava acalento e em seus verdes olhos, esperança!

Havia um tempo em que todo tempo do mundo era pouco ao seu lado. Tempo em que não me preocupava em ser cuidada. Tempo aquele, em que eu não enxergava o entorno, e isso não era ruim.


Minha história foi desfeita, minha vida vivida em outra vida. E esperar já não é uma opção!