terça-feira, 5 de novembro de 2013

Desencanto!

As noites têm sido frias, longas e silenciosas. O que me falta em sono, transborda em pensamentos.

Não é segredo o quão ‘superlativa’ sou. Mas confusões emocionais não são positivas, tampouco me refletem.

Tenho visto minha praticidade escorrer pelas mãos. Segurança e autoestima dão lugar ao medo e á certa timidez, até então escondida.

Um novo amigo me desconserta. Um velho, desconhece!

O passado insiste em se fazer presente, mas tornou-se um infeliz figurante. O desconhecido, cada dia mais intrigante!

Atitudes anulam encantos. O desencanto se faz de forma nauseante!
O tempo vem deixando lacunas que já não são fáceis preencher.

A noite traz o que falta de sentido no dia... Leva certezas e serenidade. Deixa dúvidas, e uma inquietação sufocante!

Pergunto-me se a escrita deixa tudo perceptível, ou se são apenas sílabas soltas, numa exposição 'frustrantemente' poética!

Se há tanto em mim, tem que haver ainda mais para quem recebe. Ou não valerá o que promete!
Busco motivos, mesmo sabendo que o melhor da vida é não tê-los.

Para quem nunca acreditou em Contos de Fadas, e sempre considerou inverossímil um “felizes para sempre”, tenho me surpreendido com desejos e fantasias habitados em mim.

A velha razão parte, aos poucos, conceitos certa vez consolidados. Desconstrói certezas utópicas, deixando em seu lugar um infinito de novos prismas.

A instabilidade favorece os sonhos, e a madrugada, os delírios! 




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