sábado, 1 de fevereiro de 2014

Nove de Janeiro

Não precisavam de palavras. O silêncio lhes caía muito bem. 

Na falta da primeira, sorrisos. Na presença do segundo, olhares.


Entre códigos e enigmas tão próprios, traçaram uma realidade paralela. 


Não mais cabia ninguém.


Ele entendia as neuras dela. Ela sorria das graças dele.


De clichê em clichê, driblaram utopias...


Era pra sempre. Era eterno. 


Hoje as certezas se misturam com
 as lembranças.

As esperanças já não servem mais.

Era pra sempre. Até aquela madrugada!




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